14 de nov. de 2008

Paris, eu te amo

Ai, ai… Eu também…

Assisti pela segunda vez esse filme, e sempre acabo assim, suspirando no final. Não me entendam mal, não sou daqueles de chorar em cena de novela das oito, mas olhem bem: um filme inteiro falando de amor, em suas mais diversas formas, e ainda por cima tendo Paris como cenário e coadjuvante permanente, merece um bom suspiro, não?

O filme é composto de 18 curtas, de 5 minutos cada, dirigidos por 21 grandes nomes do cinema mundial. Para todos eles, o mesmo tema: Paris e amor. Cada um pegou um dos “arrondissements” ou bairros parisienses, e desenvolveu sua história. Nesse caldeirão entrou comédia e tragédia, alegria e tristeza, amor hetero e homo, carnal e transcedental, perda, solidão, religião, imigração, enfim. A maioria deles é muito legal, alguns fantásticos – o último, pra mim, é dos melhores. Particularmente, um ou outro não me agradou, mas nada que possa se chamar de completamente ruim.

E, além de tudo isso, tem Paris. Só a cidade já ajuda na fotografia de qualquer filme, e a turma ainda se esmerou. Tá tudo bonito demais. Em algumas cenas, a cidade está esplendorosa.

Sei que acabei sendo repetitivo, usando clichês e tudo mais. Sem problemas, nem me desculparei. É que, pra mim, isso é incontestável: história de amor, quando bem contada, é linda demais, e em Paris, fica ainda melhor. Assistam e apaixonem-se.

paris2 Título Original: Paris, Je T'Aime
Duração: 116 minutos
Origem-Ano: França – 2006
Direção: Olivier Assayas (segmento "Quartier des Enfants Rouges"), Frédéric Auburtin e Gérard Depardieu (segmento "Quartier Latin"), Gurinder Chadha (segmento "Quais de Seine"), Sylvain Chomet (segmento "Tour Eiffel"), Joel Coen e Ethan Coen (segmento "Tuileries"), Isabel Coixet (segmento "Bastille"), Wes Craven (segmento "Père-Lachaise"), Alfonso Cuarón (segmento "Parc Monceau"), Christopher Doyle (segmento "Porte de Choisy"), Richard LaGravenese (segmento "Pigalle"), Vincenzo Natali (segmento "Quartier de la Madeleine"), Alexander Payne (segmento "14th Arrondissement"), Bruno Podalydès (segmento "Montmartre"), Walter Salles e Daniela Thomas (segmento "Loin du 16ème"), Olivier Schmitz (segmento "Place des Fêtes"), Nobuhiro Suwa (segmento "Place des Victoires"), Tom Tykwer (segmento "Faubourg Saint-Denis"), Gus Van Sant (segmento "Le Marais") e Emmanuel Benvihy (transições).

1 comentários:

Anônimo disse...

Eu choro, choro por qualquer coisa. Mas esse eu vi sem chorar...até assistir a última história. Nessa última eu chorei...chorei pra valer...chorei por mim. Paris pra mim aconteceu mais ou menos assim...Lembro até hoje da sensação ao desembarcar na estação de metrô. Olhei ao redor (estação aberta, tinha casas, vegetação e um dia de sol maravilhoso) e pensei "estou num filme". Gostava de ficar sentada nas praças vendo as pessoas. Me sentia "existindo" pela primeira vez. Um dia, cansada, parei na escadaria da Opera, fechei os olhos e imaginei como seria em outros séculos...as roupas, as músicas, os gestos...ai...ai...boas lembranças. Um dia na terapia falei: "Crises(depressão)? Acho que começou desde o ano passado, não...um ano e meio...na verdade acho que nunca me recuperei desde que voltei de Paris"...Adorei o blog. Um bjão